Na sequência da emissão de mandados de detenção emitidos pelo Ministério Público, foi detido e presente a primeiro interrogatório judicial um arguido, de 36 anos, indiciado da prática de três crimes de roubo e um crime de furto qualificado.

Numa primeira situação, ocorrida a 20 de novembro de 2024, o arguido avistou a vítima, um homem, que circulava apeado numa avenida em Elvas, tendo decidido apropriar-se dos seus bens. Para tanto, o arguido aproximou-se do ofendido pela retaguarda e, fazendo uso de um pau que trazia consigo, desferiu-lhe uma pancada na cabeça e vários pontapés no corpo.

De seguida, tirou-lhe a mala com vários objetos pessoais e colocou-se em fuga.

Noutra situação, em data não concretamente apurada entre setembro e finais de dezembro de 2024, o arguido arrombou uma janela de uma habitação que se encontrava em obras de remodelação e retirou os módulos de armários de cozinha bem como diversos equipamentos que se encontravam encastrados, tudo avaliado em mais de 4 mil euros.

De seguida, levou-os consigo e procedeu à sua instalação na residência onde vive, em Elvas.

Numa outra situação, ocorrida em fevereiro deste ano, o arguido apercebeu-se que o dono de um café se encontrava a realizar pagamentos e a guardar as notas no bolso das calças. Com o intuito de se apoderar do dinheiro, o arguido ficou escondido a aguardar que o ofendido se deslocasse para a sua residência.

Assim, quando a vítima se encontrava perto de casa, desferiu-lhe um empurrão que o projetou para o chão. Nessa altura, o arguido sentou-se em cima do corpo do ofendido que gritou por socorro. Quando a esposa da vítima surgiu à porta, o arguido agarrou no dinheiro, 60 euros, e colocou-se em fuga.

O arguido está ainda indiciado por, na madrugada do dia 08 de fevereiro de 2025, ter perseguido uma vítima e apropriar-se dos seus bens com recurso a violência física.

Com o ofendido prostrado no solo, o arguido retirou-lhe a carteira com 50 euros e o telemóvel, colocando-se em fuga.

Na sequência do interrogatório, foi aplicada ao arguido a medida de coação de prisão preventiva.

O inquérito prossegue no Ministério Público do núcleo de Elvas da comarca de Portalegre, com a investigação a cargo da PSP de Elvas.